Após várias audiências, discussões e mobilizações de diversas categorias da sociedade, a presidenta Dilma Rousseff deverá assinar, na próxima terça-feira, 5, data em que se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente, o decreto de criação do Parque Nacional de Furna Feia, situado entre os municípios de Mossoró e Baraúna.
De acordo com o gerente de Gestão Ambiental de Mossoró, Mairton França, a criação oficial do Parque foi confirmada por representantes do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Ministério do Meio Ambiente. “Está na pauta da Casa Civil a assinatura dos decretos de criação de várias unidades nacionais de conservação federal, entre elas, a de Furna Feia. A própria ministra Isabela Teixeira citou a criação dos parques em reunião no Conselho Nacional de Meio Ambiente”, destaca.
Segundo Mairton França, para que o projeto de criação do Parque fosse encaminhado para a Casa Civil da Presidência da República, faltava apenas o parecer emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Rio Grande do Norte (Incra-RN) e pelo Ministério de Minas e Energia. “Esses eram os documentos que ainda precisavam ser enviados, e no mês passado, o Ministério emitiu o parecer, e em reunião ocorrida em Natal recentemente foi emitido pelo Incra o ofício em que o órgão concorda com a criação”, explica.
O Parque Nacional de Furna Feia está entre as primeiras unidades de conservação criadas pela presidente Dilma em sua gestão. No Rio Grande do Norte, há mais de 30 anos nenhuma unidade federal havia sido projetada. “Essa era uma reivindicação das próprias comunidades. Foi uma vitória conjunta, do poder público municipal de Mossoró, Baraúna e do Instituto Chico Mendes, que está de parabéns”, comemora Mairton França.
O gerente de Gestão Ambiental ainda destaca que, após a criação do Parque, será elaborado um plano de manejo, com a formação de um conselho gestor, que direcionará as ações executadas no Furna Feia. “A partir daí serão discutidas as necessidades de estruturação, e de como o Parque será utilizado, levando em consideração pontos como a inclusão dos nativos dessas regiões nas atividades que serão promovidas”, conta.
De acordo com o gerente de Gestão Ambiental de Mossoró, Mairton França, a criação oficial do Parque foi confirmada por representantes do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Ministério do Meio Ambiente. “Está na pauta da Casa Civil a assinatura dos decretos de criação de várias unidades nacionais de conservação federal, entre elas, a de Furna Feia. A própria ministra Isabela Teixeira citou a criação dos parques em reunião no Conselho Nacional de Meio Ambiente”, destaca.
Segundo Mairton França, para que o projeto de criação do Parque fosse encaminhado para a Casa Civil da Presidência da República, faltava apenas o parecer emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Rio Grande do Norte (Incra-RN) e pelo Ministério de Minas e Energia. “Esses eram os documentos que ainda precisavam ser enviados, e no mês passado, o Ministério emitiu o parecer, e em reunião ocorrida em Natal recentemente foi emitido pelo Incra o ofício em que o órgão concorda com a criação”, explica.
O Parque Nacional de Furna Feia está entre as primeiras unidades de conservação criadas pela presidente Dilma em sua gestão. No Rio Grande do Norte, há mais de 30 anos nenhuma unidade federal havia sido projetada. “Essa era uma reivindicação das próprias comunidades. Foi uma vitória conjunta, do poder público municipal de Mossoró, Baraúna e do Instituto Chico Mendes, que está de parabéns”, comemora Mairton França.
O gerente de Gestão Ambiental ainda destaca que, após a criação do Parque, será elaborado um plano de manejo, com a formação de um conselho gestor, que direcionará as ações executadas no Furna Feia. “A partir daí serão discutidas as necessidades de estruturação, e de como o Parque será utilizado, levando em consideração pontos como a inclusão dos nativos dessas regiões nas atividades que serão promovidas”, conta.
Unidade abriga o maior complexo de cavernas do Estado
O sítio espeleológico da Furna Feia é uma região de cavernas situada em uma área de mais de 10 mil hectares, sendo 50% de sua área situada em Mossoró, e os 50% restantes em Baraúna. A unidade abriga o maior complexo de cavernas do Estado. São mais de 200 cavidades encontradas até o momento. No espaço, foram detectadas cerca de 105 espécies de plantas, com destaque para a Aroeira do Sertão, árvore típica da caatinga e que está em extinção, e 135 espécies de animais, várias nas listas oficiais da fauna em extinção, como o gato vermelho. “No local, há também duas espécies de plantas Pau-Branco, sendo que uma é muito difícil de ser encontrada na região, e está em extinção”, complementa Mairton França.
Aproximadamente 40% da área para a instalação do Parque fazem parte da reserva legal do Projeto de Assentamento Rural Maisa, que tem 4.043 hectares, e é um dos maiores e mais importantes remanescentes de caatinga do Estado, com fauna e flora ainda bem preservadas e bastante representativas.
Os levantamentos apresentados pelo ICMBio sinalizam uma biodiversidade diversa, sendo 22 espécies endêmicas da caatinga; 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis. Por isso, a região é considerada uma das áreas prioritárias para ações de conservação da biodiversidade da fauna e flora da caatinga.
“Nosso principal objetivo é a conservação da unidade, por isso apenas três cavernas serão preparadas para a visitação, e a área não poderá ser utilizada para fins econômicos. Existe ainda um projeto do Governo do Estado que pretende incluir Furna Feia no roteiro de visitação turística para a Copa do Mundo de 2014, atendendo uma exigência da Fifa, que cobra a existência de áreas ambientais nas localidades que receberão o evento e turistas”, conclui Mairton França.
Aproximadamente 40% da área para a instalação do Parque fazem parte da reserva legal do Projeto de Assentamento Rural Maisa, que tem 4.043 hectares, e é um dos maiores e mais importantes remanescentes de caatinga do Estado, com fauna e flora ainda bem preservadas e bastante representativas.
Os levantamentos apresentados pelo ICMBio sinalizam uma biodiversidade diversa, sendo 22 espécies endêmicas da caatinga; 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis. Por isso, a região é considerada uma das áreas prioritárias para ações de conservação da biodiversidade da fauna e flora da caatinga.
“Nosso principal objetivo é a conservação da unidade, por isso apenas três cavernas serão preparadas para a visitação, e a área não poderá ser utilizada para fins econômicos. Existe ainda um projeto do Governo do Estado que pretende incluir Furna Feia no roteiro de visitação turística para a Copa do Mundo de 2014, atendendo uma exigência da Fifa, que cobra a existência de áreas ambientais nas localidades que receberão o evento e turistas”, conclui Mairton França.
Fonte: Jornal O Mossoroense
Fotos: Jan Pierre Martins
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